A arquitetura do Art Nouveau também incorpora elementos japoneses, como por exemplo a fluidez espacial, a assimetria, o uso de linhas sinuosas e dinâmicas.
A obra de Victor Horta apresenta alguns destes traços. Segundo Gombrich (1983), “Horta aprendera com a arte japonesa a descartar a simetria e a explorar o efeito de curvas sinuosas.”(p. 426) Exemplo disso é o Maison du Peuple.
A obra de Victor Horta apresenta alguns destes traços. Segundo Gombrich (1983), “Horta aprendera com a arte japonesa a descartar a simetria e a explorar o efeito de curvas sinuosas.”(p. 426) Exemplo disso é o Maison du Peuple.
Os elementos curvos também são encontrados no Castelo Béranger em Paris, projeto de Hector Guimard.
A produção de Otto Wagner também apresenta algumas características japonesas. Segundo Benévolo (1976), ele entende a renovação arquitetônica de forma estrita, combatendo as composições simétricas e volumétrica, dando preferência às linhas e aos planos, inseridos em superfícies de fundo claro, de forma a contrastá-los.
O desprezo pela simetria também é perceptível nas obras de Gaudí. Sua produção também se aproxima da cultura nipônica ao adotar a temática naturalista. Segundo Janson (2001), ele desprezava, no entanto, as superfícies planas e as linhas retas, tipicamente japonesas.
Já na decoração nouveau, o principal nome é Mackintosh, que buscava por meio da combinação de formas curvilíneas e ortogonais, criar ambientes inovadores. A sobriedade de seus ambientes, derivada em grande parte da escolha dos materiais também é um vestígio da influência japonesa em suas obras.
O Salão Pavão de Whistler também é outra obra permeada traços japoneses, como a temática naturalizante, o padrão cromático, a composição espacial e o uso de linhas sinuosas.
Pintura japonesa
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